Candidato do União Brasil afirmou que tomará medidas emergenciais e convocará Câmara Municipal para fazer definir um novo organograma para a Companhia
Foto: Pedro Santos.
Candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil) afirmou que, eleito prefeito, uma de suas primeiras ações emergenciais será resolver os problemas da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). “Eu não preciso de auditoria para saber o que eu vou fazer. Eu já tenho elementos suficientes. A Comurg é paciente na UTI em fase terminal”, enfatizou Mabel. Para o candidato, uma auditoria, adiante, servirá para “passar um pente fino” e embasar decisões específicas e aprofundadas na Companhia.
As declarações de Mabel sobre a urgência de se resolver as dificuldades da Comurg e, assim, solucionar a crônica deficiência na coleta de lixo da capital, foram dadas durante sabatina promovida pelo jornal O Popular e rádio CBN Goiânia, nesta segunda-feira (16/9). O candidato destacou que pela sua experiência em gestão, tem convicção de que precisará tomar medidas emergenciais.
“Tudo estará pronto antes (da posse como prefeito). Os decretos de demissões, que tipo de organogramas teremos lá, que tipo de mudanças serão necessárias. A Câmara Municipal será convocada para dia 2 de janeiro porque precisaremos agir rápido para alcançar tudo que precisamos nesses quatro anos de gestão”, ressaltou Mabel sobre a urgência das mudanças na Comurg.
Mabel acrescentou que, posteriormente, uma auditoria criteriosa será importante para identificar os possíveis casos de corrupção na gestão da Companhia nos últimos anos. “Vamos tomar as medidas emergenciais e a auditoria vai servir para fazer o ‘pente fino’, identificar corrupções que estejam acontecendo. As auditorias são importantes, mas é um complemento do choque de gestão que vamos fazer na Comurg”, reforçou.
Imas
Mabel anunciou que tomará medidas semelhantes no Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas). “Hoje, a única certeza que o servidor tem é de que vai ter o desconto do salário, mas quando precisa, não consegue nem um exame, nem um médico. Não consegue marcar nada e hoje ninguém quer prestar serviço para a prefeitura”, comentou o candidato. “Onde está o dinheiro arrecadado?”, questionou.
O candidato do União Brasil destacou ainda que sua experiência, tanto na política quanto em gestão, vai permitir que ele encontre, com agilidade, soluções para os crônicos problemas na administração municipal. Mabel afirmou que as medidas emergenciais terão foco em estancar a corrupção e, sobretudo, melhorar rapidamente a prestação dos serviços. “Nós sabemos o que tem de ser feito. Tem de acabar com esse monte de rolo que tem para tudo que é lado hoje nestes órgãos”, resumiu.